Em 2018 foram 19 rótulos bazucas premiados com 6 medalhas de ouro, 4 de prata, 9 de bronze, mais 4 certificados de excelência e um prêmio revelação dado à Bierbaum Dunkel, que foi eleita a melhor cerveja das Américas na competição.
A competição acontece de 1 a 3 de novembro, em Mons na Bélgica, contando com a participação de 90 renomados jurados internacionais, sendo que entre eles estão os brasileiros Daiane Colla, Daniel Wolff, Douglas Merlo, Fernanda Meybom, Gabriela Montandon e Rodolfo Rebelo.
Para mais informações:
www.brusselsbeerchallenge.com.br
Outra informação interessante refere-se ao filme documentário feito pela AMBEV, que independente das discussões sobre milho, conta um pouco da história da cerveja no mundo.
AMBEV parte em busca da cerveja perfeita
A empresa lança um documentário dirigido por Heitor Dhalia, nos cinemas, cuja temática apresenta-se a partir de uma viagem de 10 mil km, realizada pelo diretor, buscando dentro do universo cervejeiro, a história do presente e do futuro da cerveja.
Foram entrevistados mais de 20 especialistas que contam no documentário, a sua relação com a bebida, tentando responder as principais perguntas sobre o tema, principalmente “qual é a cerveja perfeita?”.
Independente do público, o documentário se propõe a ser uma imersão neste maravilhoso mundo de uma das bebidas mais populares do mundo, segundo o diretor Heitor Dhalia.
O filme será veiculado em salas de cinema e também em sessões abertas ao público nas cervejarias Ambev em todo o Brasil, com inscrições abertas pelo site do projeto, e em bares de capitais como Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Salvador.
Para conferir o trailer do documentário acesse o endereço: https://youtu.be/Cj89iEy1H7w
E para abordar um pouco de legislação e impactos, a seguir serão abordadas algumas das alterações que impactam positivamente o mundo das cervejas artesanais brasileiras, após a publicação do novo decreto.
Novo decreto da cerveja publicado pelo mapa
O governo publicou na última terça-feira (09/07/19) o decreto 9.902/2019, que se refere à produção cervejeira no país.
Carlos Müller, que é coordenador geral de vinhos e bebidas do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (MAPA).
Vamos começar esclarecendo que um decreto é um ato administrativo da competência dos chefes dos poderes executivos (presidente, governadores e prefeitos), que é usualmente utilizado para fazer regulamentações de leis (como para lhes dar cumprimento efetivo, por exemplo), dentre outras coisas.
Uma das mudanças positivas foi a inédita autorização para incluir leite, mel e chocolate com leite nas bebidas. Isso faz com que as cervejas, que antes utilizavam esses ingredientes e precisam esclarecer no rótulo que eram bebidas mistas, agora são consideradas como cerveja.
Antes as cervejas estrangeiras chegavam com esses ingredientes e o título “cerveja”, já as cervejas brasileiras não podiam. Vale aqui a observação de que somente esses ingredientes citados é que ganharam a permissão para entrar nas receitas, ou seja, nem tudo foi liberado.
Uma alteração destas só é possível, se feita pelo presidente da república, sendo que ela foi voltou da Casa Civil, várias vezes em 2015 e 2016.
Este foi um texto que parece ter conseguido, pelo menos em parte, um alinhamento de opiniões entre a grande indústria, os pequenos produtores e até o consumidor final.
A alteração no decreto passa a permitir que os atos normativos sejam atualizados constantemente, fato que busca manter a norma brasileira em compasso com as tecnologias e ingredientes mundialmente utilizados, permitindo que toda a padronização conste na Instrução Normativa, fato que retira a necessidade de alterações no decreto.
Outro ponto interessante refere-se aos artigos 92 a 94, que especificam a necessidade de as cervejarias manterem guardadas garrafas, para amostra do produto, de cada lote, caso seja necessária uma fiscalização.
É pouco, mas é um sinal de que as coisas podem e devem melhorar, basta vontade e bom senso das partes.
E para finalizar, novidades em termos de cervejas que chegam ao nosso mercado interno.
Heineken iniciará produção e comercialização da Lagunitas no Brasil
Criada em 1993 na cidade de Petaluma, na California, a bela cervejaria americana Lagunitas se tornou muito populares e com crescimento rápido. Em 2015 a Heineken adquiriu 50% da Lagunitas e em 2017 os outros 50%, sendo que agora as Lagunitas chegam ao Brasil para reforçar o portfólio da multinacional.
Esta cervejaria já figurou como a sexta maior cervejaria artesanal americana em 2014 e, em 2018, segundo a empresa Nielsen de inteligência de mercado, foi considerada umas das 5 maiores do cervejarias artesanais do EUA.
Fundada por Tony Magee, a Lagunitas teve como estratégia de crescimento no mercado americano uma fórmula que combina cervejas lupuladas, identidade visual vintage e marketing com tom irreverente.
A produção da Lagunitas será na fábrica da sua afiliada Eisenbahn em Blumenau, enquanto a nova fábrica está no papel. As cervejas da Lagunitas devem chegar ao mercado brasileiro em agosto.
A Lagunitas preenche o espaço ainda vago dentro do portfólio da Heineken Brasil, pois Eisenbahn e Baden Baden possuem posicionamento de menor apelo com um público mais jovem e com aceitação das cervejas mais lupuladas.
Estas são algumas das informações que surgiram nos últimos dias e que mereciam alguma atenção.
Neste sábado (20/7) em Curitiba acontece o festival DUM Day que está na nona edição anual. O evento terá duração de 16 horas aproximadamente, com shows de rock e mais de 60 cervejas diferentes. Acontecerá no Distrito 1340 e o horário é: sáb, 20/07/2019, 11:00 até dom, 21/07/2019, 03:00 sem interrupções.
Ingressos: https://www.eventbrite.com.br/e/dum-day-9-tickets-64509327134 e vão de R$ 20,00 a R$ 100,00. Os valores dos ingressos mudam de acordo com o que se adquire (ingresso, copo, camiseta)
Cheers!