De acordo com a nota oficial, “o uso de “fitas vermelhas” ou afins para identificar cidadãos contrários ao seu ponto de vista, independente do contexto, guarda similaridade com os decretos que impunham a identificação dos judeus por meio de insígnias. Marcar o outro, quem quer que ele seja, é uma forma de estigmatizar, humilhar e retirar da sociedade (e, consequentemente, de seus direitos associados) estas pessoas. No caso dos decretos nazistas, foi um passo importante que levou ao posterior extermínio da população judaica”.Em outro trecho, a nota sugere que falas como a da empresária de Curitiba são perigosas e precisam ser combatidas. “O nazismo não se iniciou com campos de extermínio, nem mesmo com suásticas espalhadas pelas ruas. Para que isso fosse possível, ideias e concepções deturpadas de humanidade eram divulgadas. Encará-las como normais e aceitáveis é um perigoso flerte com noções que tanto mal causaram à humanidade. Analogias implícitas são perigosas e precisam ser combatidas. Por isso, o Museu do Holocausto de Curitiba, diante de seu papel social, repudia veementemente as declarações de Cristiane Deyse Oppitz”, diz.
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