Quem tem o prazer de ler e folhear o livro dês de suas primeiras páginas sem pular nenhum capítulo, consegue perceber que o escritor tentou mostrar ao ser humano as diversas formas de amar, as “acrobacias e manobras” que estão descritas e retratadas no livro fazem parte do AMOR: o amor próprio, o amor pelo seu par, o amor que pode ser construído, o amor que pode surgir, e principalmente o amor perdido que pode ser reencontrado.
Ao contrario do que muitas pessoas pensam não é apenas um manual de posições, mas um manual do amor, que ensina aos casais a arte de amar e apreciar o momento a dois, e todos os elementos envolvidos antes, durante e depois do “ato sexual”.
O livro ensina que o ato sexual deve ser tratado como uma arte, pois vários elementos estão presentes em seu desenrolar, conjuntos de sentimentos e sensações são usados e na maioria das vezes não são apreciados.
As pessoas se apaixonam por um conjunto de sentimentos e sensações e não apenas por pessoas, o cheiro, a voz, o toque, o movimento dos lábios e o sabor do beijo, são elementos essenciais para que uma paixão comece, esse conjunto de sentimos que surgem é o amor que o Kama Sutra tenta explicar.
O prazer que floresce dentro das pessoas não deve ser banalizado e nem visto como algo pornográfico e imoral, mitos e tabus devem ser deixados de lado, os casais devem se conhecer para se completarem, olhem com desejo para a pessoa amada, deem mais importância ao toque, a postura, aos beijos, não tenham pressa e sempre ofereçam muito carinho a quem amam.
Quem não leu o livro deveria, mas não os manuais comerciais, busquem ler o livro verdadeiro, também indico a leitura do Kama Shastra, um livro que foi criado pelo indiano Kalyana Mall antes do Kama Sutra.