Rosto não pode ficar desprotegido por conta do acessório
Adorada por muitos e detestada por outros, a estação mais quente do ano está se aproximando. Este ano, o verão promete ser um pouco diferente com menos pessoas mais ruas e máscaras nos rostos, por conta da pandemia.
Apesar de o acessório na face ser essencial para evitar o contágio da doença, é importante lembrar que o protetor solar precisa ser usado. Como a máscara tampa uma parte considerável do rosto – que inclui o nariz, a boca e até as bochechas, é normal acreditar que o sol não atingir essa parte do corpo. Porém, não é bem assim. Entenda melhor!
Por que o protetor é essencial mesmo em partes menos expostas?
Diferentemente de um vírus, que requer o contato com a superfície para que haja o contágio, os raios solares são capazes de ultrapassar camadas até atingir a derme. Ou seja, independentemente das vestes, a pele recebe a incidência solar.
Por esse motivo aliás que os especialistas recomendam que o uso de protetor solar seja feito durante todo o ano. Então, mesmo quando não há sol, ainda assim, ele está lá e, ao longo do tempo, causa efeitos na pele.
No caso do verão, a incidência solar é ainda maior. Devido a isso, ao sair de casa, é essencial passar um produto que garanta essa segurança. O ideal é passar por, pelo menos, todo o rosto, pescoço e áreas desprotegidas – braços e pernas. Depois, a máscara pode ser colocada.
Quais são os principais mitos relacionados com o protetor solar?
Quando o assunto é a proteção da pele contra o sol, muitas pessoas são lembram das marcas visíveis que os raios deixam. No entanto, a questão vai muito além do bronzeado e das manchas.
O sol possui três tipos de raios: UVA, UVB e infravermelho. O primeiro é responsável pelo bronzeado, por manchas e pelas rugas. Já o segundo ajuda na produção de vitamina D, mas também pode causar câncer, além de ser mais intenso. O infravermelho é o que dá a sensação de calor e ainda acelera o envelhecimento da pele.
Como se percebe, a radiação não deixa apenas vermelhidão, mas pode, sim, causar danos graves à saúde. Por conta disso, ao ficar em ambientes abertos, é recomendável o uso de protetor solar – e não cremes ou soluções caseiras.
Apenas os produtos vendidos como protetores – e com o fator de proteção na embalagem – são testados para isso. Aliás, outra confusão comum está relacionada com o FPS ideal. A escolha disso não pode ser aleatória, mas de acordo com a tonalidade de pele.
As peles mais claras precisam de maior proteção. Nesses casos, o melhor é usar FSP 50, 60 ou 70. Pessoas de pele negra podem utilizar o FPS 30, pois, como possuem mais melanina, isso ajuda a protegê-la dos efeitos nocivos da radiação.
Mesmo que o preço dos produtos não seja igual, esse não pode ser um motivo para deixar de se proteger. De acordo com as ofertas do Supermercado Extra⁴, a embalagem de um Nivea de FPS 30 sai por R$ 36,90, enquanto o Nivea FPS 45,90. A diferença de R$ 9 pode ser decisiva entre ter proteção de verdade ou não
Há ainda quem acredite que o protetor só deve ser usado ao ir para a praia ou piscina. Porém, como já foi dito, não é verdade. Andar na rua, passear no parque e fazer qualquer passeio ao ar livre requer cuidados com a pele.
Este ano verão será diferente, por conta da necessidade de distanciamento social. No entanto, a proteção com a pele precisa ser mantida, independentemente do uso de máscara. O ideal é passar o produto antes de colocar o acessório. Dessa forma, a pessoa estará protegida contra o vírus e os efeitos nocivos do sol.
Fontes:
2: https://www.saude.go.gov.br/noticias/9799-protecao-solar-e-essencial-no-verao
4: https://www.kimbino.com.br/extra/