Poesia é a essência do EP Sete Cicatrizes, de Adri Grott

Poesia é a essência do EP Sete Cicatrizes, de Adri Grott
Foto: Divulgação
Após alguns meses de gestação, nasceu o fruto do encontro sonoro entre o rock clássico, o blues e o punk, recheado pela poesia de Adri Grott.

“O EP SeteCicatrizes veio de um compilado de poesias e músicas que eu venho guardando e produzindo há um tempo. O processo de escrever, imaginar as estruturas, os instrumentos e convidados que eu gostaria que participassem ocorreu durante a gestação do meu filho Dylan, momento no qual estive bem introspectiva e me apeguei a esta produção”, explica Adri Grott.

Com sete faixas, o álbum valoriza o ritmo e a melodia na companhia do violão de cordas de aço, o piano e o imprescindível power trio clássico do rock’n roll – bateria, baixo e guitarra, com grande solos de guitarra dos guitarristas, Diogo Mello – banda “Estação 41″, e João Guimarães – banda “Rejection” e do bluesman Décio Caetano. O solo de gaita fica por conta de  André Juan (gaita de boca diatônica),entre outros convidados. A produção é de Álvaro Ramos e a equipe da Gramafone em Curitiba.

O desenho dos sentimentos no papel foi o caminho para a composição de cada single. “As músicas sempre surgiram pra mim como uma válvula de escape, um desabafo no papel de uma situação, um sentimento preso em que estivesse vivenciando. Cada uma das canções criou um ritmo em minha cabeça, batida que condiz com o contexto em que me encontro. Assim, elas saem normalmente de uma vez no papel”, afirma.

O encontro com Darryl Jones

O baixista Darryl Jones (The Rolling Stones) participa da faixa Pintando o Sete. .A sorte e a coragem para ir a lugares em que gostaria de estar foram fundamentais para o encontro entre os artistas.

O encontro veio através de amigos. “Um deles, o Ludo,  que é muito amigo do Darryl há mais de 30 anos e me fez o convite para o show dos Stones no Rio de Janeiro. Resolvi ir de última hora. A chama do rock me fez sair de São Paulo direto para o estádio do Maracanã, no Rio. Após o show, fomos à festa com a banda e amigos, no Copacabana Palace, onde fui apresentada a primeira vez ao Darryl”, conta a artista.

As ideias surgiram nos demais encontros entre Darryl e Adri Grott. Na época, ela viajou a vários países para participar de festivais de música e teve a oportunidade de ir a shows dos Stones e encontrar Darryl Jones.

“Mostrei meus trabalhos, falamos sobre música, conceitos, Brasil, etc. Neste período, dei vida ao Sete Cicatrizes. Durante uma brincadeira, sugeri que ele gravasse uma faixa e ele topou. Quando terminei as gravações enviei faixas abertas e, claro um músico como ele, tem o tempo bem preenchido. Esperei sem cobranças. Um dia, pensei em deixar para uma próxima oportunidade.”

No dia em que fecharia a mixagem, Adri Grott recebeu o e-mail de Darryl, com o assunto “Adri’s Song”. “Ouvi muitas vezes o baixo sozinho, curti muito. Ele gravou da sua casa, em Chicago (EUA), e me enviou para mixar aqui na produtora Gramofone. Com a equipe de Álvaro Ramos e Vitor Pinheiro ficou espetacular, inconfundível. Além de Darryl ser um dos melhores baixistas do mundo e de uma inteligência e caráter sem igual, eu aprendi boas coisas, ouvi bons conselhos que me fizeram entender melhor a subjetividade para chegar ao topo e conquistar o respeito desejado.

“Darryl achou o estilo de produção das músicas muito diferente e original no Brasil. Além da amizade, foi isso que o motivou a fazer parte deste trabalho. É algo novo para ele”, relata a artista.

Bio

Poeta, cantora, compositora, apresentadora de TV e atriz. Assim, é possível descrever Adri Grott, influenciada na música por Lou Reed, Bob Dylan, Pink Floyd, Guns n’Roses, Metállica, e os poetas contemporâneos Raul Seixas, Cazuza e Renato Russo.

A artista começou a escrever sobre sentimentos e registrar situações em diários ainda criança. Os primeiros versos surgiram por volta dos 11 anos. Na cabeceira, sempre há um bom livro, seja filosofia, ficção, romance, prosa e poesia, de Nietzsche a Edgar Allan Poe e Vinícius de Moraes.

Desde que começou a compor, incentivada pelos amigos Bi Ribeiro (Paralamas do Sucesso) e Chorão (Charlie Brown), foram dois EP’s e dois álbuns que registraram toda essa mistura, além de shows e apresentações undergrounds ao lado de bandas como Raimundos, Ira e Marcelo Nova.

Roqueira desde sempre, entrevistou Ian Anderson do “Jethro Tull” e percorreu o mundo e álbuns clássicos do rock.

Nessa nova fase, o destaque é o encontro com o produtor musical Álvaro Ramos, gerando seu mais novo trabalho Sete Cicatrizes, composições produzidas nesse recente hiato em sua vida artística, pausa necessária para o autoconhecimento e amadurecimento de sua obra.

Links:

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