Pandemia fez a sociedade focar nos idosos — e isso é um ponto positivo

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Saiba por que, mais do que nunca, essa faixa etária precisa de cuidados especiais

Por conta da pandemia do novo coronavírus, um grupo de pessoas ficou em evidência: os idosos. Eles são mais vulneráveis à doença, já que acima dos 60 anos a letalidade é maior. Segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China¹, a Covid 19 é fatal para 15% das pessoas com mais de 80 anos, 8% para quem tem entre 70 e 79 e 3,6% para os contaminados acima de 60 anos. Até os 49 anos a letalidade é de 0,3%.

Em função disso e para preservar essas pessoas, a maior parte das famílias teve que mudar a rotina para evitar que os mais velhos saíssem às ruas. Mesmo alguns idosos que moram sozinhos contaram com a solidariedade de vizinhos para fazer compras, por exemplo.

Embora tenham ganhado atenção agora, não é de hoje que os idosos merecem cuidados de toda a sociedade. De acordo com o IBGE, divulgadas no ano passado, a população idosa cresceu 26% nos últimos seis anos.

O País está envelhecendo e, portanto, é cada vez mais necessário pensar em novas formas de conviver com essa realidade. Afinal, cuidar dos mais velhos hoje é uma forma de ser planejar o amanhã.

Por que é uma faixa de idade delicada?
Conforme o corpo vai envelhecendo, o sistema imunológico vai perdendo força para responder às ameaças externas. Isso explica por que a velhice é uma idade delicada, não apenas no que se refere ao coronavírus, mas a qualquer doença.

O Covid 19 tem assustado mais, pois é uma enfermidade nova e que ainda está sendo estudada. Tanto que ainda não há uma vacina ou medicamento que funcione para a maior parte dos casos.

Caso o indivíduo tenha alguma outra comorbidade, como diabetes e pressão alta — o que é comum nessa faixa etária — as chances de o quadro evoluir são maiores. Os problemas cardíacos, por exemplos, podem ser piores pela inflamação que o coronavírus provoca, ocasionando em situações graves em dificuldades do coração em bombear o sangue.

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Quais cuidados são importantes?
No momento, o cuidado mais importante é o isolamento social. Se possível, os idosos devem ficar em casa, enquanto outro familiar sai para fazer as compras. Caso na presença seja indispensável, é importante ir em horários alternativos.

Sobre isso, as grandes redes comerciais já estão preparadas. Algumas, inclusive, já divulgaram informações sobre como estão operando. Segundo o Porta Folhetos, no supermercado Dia², por exemplo, as lojas estão funcionando em horário diferenciado para os idosos. O mesmo acontece com os bancos públicos e privados.

Além de evitar aglomerações, é necessário manter o hábito de usar álcool em gel. O produto ajuda a matar microorganismos que podem estar nas mãos e, eventualmente, possam contaminar a boca e o nariz.

Por se tratar de uma fase delicada, a velhice requer cuidados constantes. Depois que a pandemia passar, vale a pena a família e o idoso avaliarem outras questões para preservar a saúde e garantir o bem-estar. A alimentação³ é um desses aspectos.

Durante essa fase, o corpo perde muita massa magra. Isso faz com que a pessoa se exposta mais a diversas doenças e aumente o perigo em caso de queda. Uma das formas de evitar esse quadro e diminuir a perda é por meio da alimentação.

Ingerir carnes magras é muito importante na velhice, pois elas são ricas em proteína, o que ajuda na reposição do músculos. A dieta deve incluir ainda vitaminas, fibras e alimentos ricos em Ômega 3 — essa substância ajuda a preservar o cérebro por mais tempo.

Outro cuidado que deve ser redobrado na terceira idade é com a atividade física. Além de ajudar a preservar a massa magra e a manter o corpo saudável, a prática garante bem-estar e pode fazer o idoso se sentir muito bem. Mesmo quem não tem tempo ou dinheiro para fazer uma rotina de exercícios na academia, vale a pena realizar algumas atividades no dia a dia, como caminhada, abdominais, etc.

Chamada por muitos de melhor idade, a velhice é uma fase que requer cuidados especiais, sobretudo com a saúde. Por causa da pandemia, isso ficou ainda mais evidente. Porém, essa atenção de amigos, familiares e do próprio idoso deve continuar até depois que a rotina se normalizar.

Fontes:

1: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51539986
2: https://www.portafolhetos.com.br/dia/
3: http://jornaldiadia.com.br/2019/2020/01/09/pensando-em-mudancas-alimentares-para-2020-nao-e-preciso-sofrer/

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